
Os documentos mais antigos com referência objectiva ao nome Fano datam de 997, aparecendo posteriormente em 1097 onde se prova a existência das Salinas de Fam, importantes à época.
Diz-se que está actualmente situada onde existiu a antiga cidade de Águas Celenas.
Os mapas da Espanha Antiga mostram o rio Celadus a banhar a cidade de Fam e por corrupção do termo passaria a designar-se por rio Celus, que viria a desaguar próximo do local onde está a capela da Senhora da Bonança. Com o tempo o rio Celos mudou o nome para rio Cávado e mais tarde Cávado, devido às alterações causadas pelo assoreamento e pela catástrofe das areias. Interessante é também a ligação da Lenda dos Cavalos de Fão, então porto de mar, ao embarque de ouro e prata para o templo de Salomão, harmonizando-se com a referência bíblica que fala deste rei a enviar uma frota ao país de Ofir carregar o nobre metal.
Outras referências documentais vão aparecendo com o tempo, nomeadamente no reinado de D.João I.
Com os Descobrimentos Marítimos Portugueses, Fão transformou-se num centro importante de construtores navais e a Arte de Marear tornou-se familiar para os que aqui moravam. Surgiu assim em Fão uma classe de Armadores e Capitães de Barcos, que se tornariam grandes heróis nos Descobrimentos Marítimos, séc. XV – XVI. Com o Comércio em crescimento, graças às rotas com o Brasil, a Vila ficou mais rica e assim começaram a aparecer os diversos monumentos Religiosos, marcos de uma profunda fé do povo fangueiro.
Diz-se que está actualmente situada onde existiu a antiga cidade de Águas Celenas.
Os mapas da Espanha Antiga mostram o rio Celadus a banhar a cidade de Fam e por corrupção do termo passaria a designar-se por rio Celus, que viria a desaguar próximo do local onde está a capela da Senhora da Bonança. Com o tempo o rio Celos mudou o nome para rio Cávado e mais tarde Cávado, devido às alterações causadas pelo assoreamento e pela catástrofe das areias. Interessante é também a ligação da Lenda dos Cavalos de Fão, então porto de mar, ao embarque de ouro e prata para o templo de Salomão, harmonizando-se com a referência bíblica que fala deste rei a enviar uma frota ao país de Ofir carregar o nobre metal.
Outras referências documentais vão aparecendo com o tempo, nomeadamente no reinado de D.João I.
Com os Descobrimentos Marítimos Portugueses, Fão transformou-se num centro importante de construtores navais e a Arte de Marear tornou-se familiar para os que aqui moravam. Surgiu assim em Fão uma classe de Armadores e Capitães de Barcos, que se tornariam grandes heróis nos Descobrimentos Marítimos, séc. XV – XVI. Com o Comércio em crescimento, graças às rotas com o Brasil, a Vila ficou mais rica e assim começaram a aparecer os diversos monumentos Religiosos, marcos de uma profunda fé do povo fangueiro.

A emigração para o Brasil em fins do século XIX e princípios do século XX fez aparecer uma nova classe endinheirada, de que são reflexos as construções apalaçadas que caracterizam o património edificado de Fão. O cemitério local é disso também um sinal exterior da riqueza da altura, com os jazigos de família em granito artisticamente trabalhado que são hoje um atractivo curioso.
Mais recentemente a indústria da cordoaria teve alguns reflexos na economia local com dois pontos de fabrico situados onde hoje se designa por rua das Cordas e no largo das Rodas.
O turismo aparece em meados do século XX com a dinâmica do nome Ofir, com a construção do Hotel com esse nome e mais tarde o Hotel do Pinhal e a Estalagem do Rio, beneficiando do mar, pinhal e rio. Até finais
da década de 80 o turismo teve um desenvolvimento importante com os mercados ingleses e holandeses a invadir esta região.
Nas economias familiares foi importante o fenómeno da emigração a partir da década de 60, sendo os países de destino a França e a Alemanha.
Com a adesão à Comunidade Europeia o país sofreu um desenvolvimento crescente mercê dos apoios comunitários e a Vila beneficiou de infraestruturas básicas importantes para a qualidade de vida dos seus residentes.
O turismo aparece em meados do século XX com a dinâmica do nome Ofir, com a construção do Hotel com esse nome e mais tarde o Hotel do Pinhal e a Estalagem do Rio, beneficiando do mar, pinhal e rio. Até finais

Nas economias familiares foi importante o fenómeno da emigração a partir da década de 60, sendo os países de destino a França e a Alemanha.
Com a adesão à Comunidade Europeia o país sofreu um desenvolvimento crescente mercê dos apoios comunitários e a Vila beneficiou de infraestruturas básicas importantes para a qualidade de vida dos seus residentes.